Thursday, 23 July 2009

Sobre currículos e falta de novidades

Passamos um tempo sem postar devido a falta de novidades. Nesses dias o Marcio tomou um gás na procura de empregos. Descobrimos um monte de coisas erradas que estavamos fazendo nos currículos e finalmente acho que acertamos a mão. Ele tinha um currículo de 3 páginas com toda a experiência de trabalho dele até hoje. Quando tinha uma proposta interessante ele mandava esse currículo. Ele foi aconselhado pelas pessoas das próprias empresas, e por um colega dele daqui, a diminuir para pelo menos 2 páginas, e personalizar os curriculos para as propostas de emprego. Por exemplo: Se a proposta é para um Analista, não adianta ele colocar a experiência de Programador.


Outra coisa que disseram para a gente não fazer de jeito nenhum é ir nas empresas deixar o currículo. Talvez em outras áreas isso funcione, mas na TI parece que não ajuda muito não. Aliás, parece que atrapalha. Engraçado que várias pessoas disseram para fazer isso... Vai entender!


Como não tivemos outras novidades ficamos um tempo sem postar. O Márcio passa o dia na procura de empregos e tem feito algumas entrevistas promissoras. Eu ainda estou meio perdida esperando meu estagio começar.


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Essa semana  fomos no cinema assistir "Harry Potter and the Half Blood Prince". Fomos no Cine Scotia Bank da St. Catherine. Se parece muito com o cinema do Iguatemi, mas em proporções gigantescas. O Márcio disse que lá tem Imax, mas nem prestamos atenção na hora de comprar os ingressos. Dia de terça o ingresso custa 5 dólares, enquanto nos outros dias custa 12 dólares. Decidido, só iremos ao cinema às terças-feiras.


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Hoje vou no escritório aqui perto saber sobre a Francisação. Estou precisando urgentemente. Apesar de todo mundo falar Inglês, um dia precisaremos falar Francês (eu acho).


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Sábado, no campeonato de fogos de artifício, foi o dia da Argentina. Não tiramos fotos porque recebemos o Linhares, Rafaela, Lilian e Diego aqui em casa para assistir também. Foi muito legal. Tenho certeza que teve uma hora que os fogos da Argentina escreveram Brasil no céu. Outra pessoa viu escrito Bagette. Hehehehe!! Enfim, acho que dependia da interpretação da própria pessoa.


Wednesday, 15 July 2009

Companhias telefônicas e afins...

Olá povo do nosso Brasil varonil!


Finalmente estamos conectados de volta ao mundo. Passamos 3 dias sem a bendita\maldita Internet. Assim que chegamos em Montreal algumas pessoas nos deram conselhos sobre empresas de telefone, internet e tv a cabo. A maioria delas nos disseram para não contratar os serviços da Bell. Porque além de caro, o serviço era ruim, etc.


Começando a história pelo começo, uma das primeiras coisas que precisamos providenciar foi um celular, já que temos que colocar um telefone nos currículos e o do Hotel só iria valer por 1 mês. Então pesquisamos as inúmeras empresas de celular por aqui pelo melhor plano. Para quem não sabe o serviço de telefonia de celular no Canadá é bem caro e ruim. Aqui você paga para ligar do mesmo jeito que paga para atender. Paga para ter identificador de chamada, para ter secretária eletrônica, etc. Os contratos são de no mínimo 2 anos e só tem 2 empresas que têm a tecnologia GSM. Em compensação, se você não está interessado em ter um Blackberry ou um iPhone, é muito provável que o aparelho saia de graça ou por um preço muito barato, dependendo da empresa. Ficamos em dúvida entre a Rogers e a Fido. Mesmo a Fido sendo da Rogers, os planos são bem diferentes e os aparelhos que são vendidos nas duas empresas podem sair por preços diferentes também.  Acabamos decidindo pela Fido, cujo o contrato é só de 2 anos (o normal é ser 3 anos), optamos pelo plano 100 minutos (ligar ou atender), ilimitado depois das 19h e nos finais de semana, envio e recebimento ilimitado de mensagens de texto, pela bagatela de $25. Além disso, tem o plano de utilities, com chamada em espera, identificador de chamadas e aumentando a margem de ligações ilimitadas de 19h para 17h por mais $15,00.


Enquanto ainda estávamos pesquisando planos para celulares, passamos por um estande da Bell e vimos os planos de celular, telefone, tv a cabo e internet da empresa. Achamos os preços bastante razoáveis, com exceção do celular. Como o prédio onde a gente veio morar só aceita outra empresa de TV a cabo, decidimos por fechar o contrato da internet e telefone fixo pela Bell. Eles deram um prazo de 3 dias para instalar tudo. Beleza. Faltava ainda uma semana para sairmos do Hotel. Tempo mais do que suficiente para irmos com tudo funcionando... Bobinhos!! Contratamos o serviço numa segunda-feira. Na terça nos ligaram para dizer que iam instalar tudo na quarta e que alguém tinha que estar no apartamento entre 8h e 18h da quarta-feira. Beleza. Eu passei a quarta-feira inteira no apartamento sem internet, sem televisão, sem nada pra fazer e ninguém da Bell apareceu... Liguei 3 vezes durante o dia e eles só mandaram esperar. No dia seguinte liguamos para a Bell. Segundo o atendente, o técnico foi e não tinha ninguém em casa... Como assim?!?!?! Eis que o atendente diz que não tinha como ele entrar, que tinha que interfonar e o atendente não sabia o código do interfone. Detalhe: tem uma lista do lado do interfone com o número do apartamento e o código para interfonar. Então o atendente diz que foi remarcado para Sábado, um dia antes da mudança. Depois de muito argumentar, resolvemos esperar. Eis que ninguém aparece no sábado. E o pior de tudo, descobrimos da pior maneira que os número "toll free" não são free se você liga do celular da Fido. Ligamos milhares de vezes para a Bell e acabamos todos os nossos créditos do celular com uma droga de serviço que não foi instalado. Depois de uma ultima tentativa de ter uma explicação do porquê ninguém veio no sábado, nos disseram que não sabiam explicar, que alguém viria na terça... Decidido: Cancelamos a "Belle Merde". Contratamos outra empresa para a Internet, a VDN (MaxNet), que instalou tudo hoje, sem complicação. O telefone fixo ainda vamos decidir onde vamos fazer...


Pois é. Aprendemos a lição. Bell jamais!




[caption id="" align="aligncenter" width="492" caption="Festival de Fogos de Montreal. Sábado 11 de Julho."]
[/caption]

Monday, 6 July 2009

Money / Argent / Dinheiro

Money!


Uma das questões que os imigrantes têm que tratar ao vir pro Canadá é como trazer seu suado dinheirinho pras terras do norte. Algumas pessoas abrem conta no banco HSBC, que tem agências tanto no Brasil como no Canadá. Com sua conta aberta no Brasil, você pode pedir para ter uma conta no Canadá, assim você já chega no seu novo país com uma conta bancária aberta, podendo fazer pagamentos, transferências, etc. e me parece que fica mais fácil transferir dinheiro de um país pro outro. Bem prático e conveniente, mas não muito barato. Não quisemos fazer isso porque o custo era muito elevado para nosso orçamento. Também preferimos deixar pra pesquisar in loco as opções de bancos canadenses e o que eles ofereciam. Outra opção (insana!) seria levar todo o dinheiro em espécie. Essa descartamos desde o início, pois ficar passeando por aí com uma porção considerável (ou o total) das suas economias em espécie não me parece uma atitude muito ajuizada. Acabamos optando então por trazer uma pequena quantia em espécie para pagar por produtos e serviços nos primeiros dias e o resto em cheques de viagem (travelers cheques) da American Express em dólar canadense. Esta opção oferece algumas vantagens em relação às outras:



- Segurança: se você for roubado ou perder os cheques, não há problema, basta telefonar imediatamente para o AmEx que eles cancelam aqueles cheques e lhe enviam outros no mesmo valor em pouco tempo;


- Custo: não há taxas para a emissão dos cheques, só é necessário pagar a cotação no dia da compra. Clientes dos cartões American Express ainda ganham desconto;


- Validade: os cheques não têm validade, você pode usar quando quiser (mas acredite, eles não vão durar muito :-) );


- Comodidade: em alguns casos você pode comprar os cheques via telefone/internet e recebê-los em casa sem custo adicional. No nosso caso compramos com a Bradesco Câmbio e não havia disponibilidade de cheques em Fortaleza, mas havia em São Paulo. Então fizemos uma transferência bancária com o valor da compra e pedimos para receber os cheques na loja deles no Aeroporto de Guarulhos quando chegássemos a Sampa.



Muito bom, mas como tudo na vida, também há desvantagens:



- Os cheques funcionam com duas assinaturas. A primeira deve ser feita no momento do recebimento. Isso mesmo, você tem que assinar cada cheque assim que recebe, na frente da atendente que lhe entregou! Como a quantia mínima que um residente permanente deve levar para poder entrar no país são alguns milhares de dólares e os cheques já vêm com o valor impresso e são sempre em notas "pequenas", de $20, $50 ou $100, por exemplo, a quantidade de cheques que você vai ter que assinar não será pequena. Se você tem orgulho da sua escrita e acha que consegue assinar sempre da mesma forma, você vai ver que após uns 10 minutos assinando sem parar, sua assinatura muda, por mais que você se esforce e seu braço dói, por mais que você tente ignorar. A outra assinatura do cheque você deve fazer na presença da pessoa que vai recebê-lo. Isso é para comprovar que o cheque está sendo usado pela mesma pessoa que o comprou.


- Aceitação: apesar de as empresas que vendem os cheques dizerem que eles são muito bem aceitos nos estabelecimentos, a coisa não foi bem assim pra nós. Poucos lugares aceitaram e em alguns foi necessário insistir um pouco e chamar o gerente.



Eu creio que o inconveniente de ter que assinar tantos cheques de uma vez se paga pela tranqüilidade que você ganha sabendo que não vai perder sua grana caso seja assaltado ou perca os cheques. Quanto aos problemas de aceitação, você pode ir a diversas agências de bancos no Canadá e trocar seus cheques por dinheiro vivo sem taxa nenhuma, mesmo sem ter conta bancária aberta. Informe-se sobre isso com a empresa responsável, caso você compre cheques de viagem.



Falando em conta bancária, essa é outra questão que temos que resolver o mais rápido possível. Nos primeiros dias após sua chegada num outro país, você provavelmente ainda não vai ter um endereço fixo, um telefone e nem um emprego, coisas que os bancos costumam exigir para abrir uma conta em seu nome. Cartão de crédito então, fica mais difícil ainda e ele é necessário pra construir um histórico de crédito no Canadá, o que no futuro lhe permitirá pedir crédito para financiar um carro ou uma casa. Tem brasileiro que esperou anos pra conseguir ter cartão de crédito aqui no Canadá.


Pra sorte dos candidatos a novos canadenses, parece que alguém no mercado bancário enxergou nos imigrantes recém-chegados a oportunidade de fisgar precocemente clientes que no futuro podem lhe render bons lucros. O ScotiaBank criou há pouco tempo uma linha de serviços para os imigrantes, o StartRight Program. Pra abrir uma conta com direito a cartão de débito e cartão de crédito com limite de $1000, basta levar seu documento de landing e seu passaporte. Apenas isto! Nem dinheiro você precisa levar pra depositar na conta. E isso tudo sem pagar absolutamente nenhuma taxa durante um ano inteiro! Melhor impossível, só se dessem dinheiro de graça. E de certa forma eles dão! Hehehe. Enquanto no Brasil a gente pagava uma taxa anual pra ter um cartão de crédito, aqui no Canadá nosso Visa é um tal de Moneyback. Nesse tipo de cartão nós sempre recebemos de volta uma porcentagem de tudo o que gastamos com ele. Basta pagar tudo em dia. Essa porcentagem aumenta na medida em que seu consumo aumenta. Na prática é como se a gente recebesse uma anuidade por usar o cartão.



Dessa forma, graças a dicas que lemos nas listas de discussão sobre brasileiros que imigram para o Canadá, encontramos o ScotiaBank e menos de uma semana após a nossa chegada já tínhamos uma conta conjunta num banco canadense e nossos cartões de crédito estavam solicitados. Sem gastar nem um centavo por isso. Pra facilitar a vida, depositamos todos os travelers cheques nessa conta. Ainda dói muito ver as nossas economias serem gastas em dobro (ai, ai... porque 1 Real não pode ser igual a 1 Dólar?), mas pelo menos pulamos essa parte de ter dor de cabeça pra abrir conta em banco e conseguir cartão de crédito.



Uma das questões que os imigrantes têm que tratar ao vir pro Canadá é como trazer seu suadodinheirinho pras terras do norte. Algumas pessoas abrem conta no banco HSBC, que tem agências tanto noBrasil como no Canadá. Com sua conta aberta no Brasil, você pode pedir para ter uma conta no Canadá,

assim você já chega no seu novo país com uma conta bancária aberta, podendo fazer pagamentos,

transferências, etc. e me parece que fica mais fácil transferir dinheiro de um país pro outro. Bem

prático e conveniente, mas não muito barato. Não quisemos fazer isso porque o custo era muito elevado

para nosso orçamento. Também preferimos deixar pra pesquisar in loco as opções de bancos canadenses e

o que eles ofereciam. Outra opção (insana!) seria levar todo o dinheiro em espécie. Essa descartamos

desde o início, pois ficar passeando por aí com uma porção consideravel (ou o total) das suas

economias em espécie não me parece uma atitude muito ajuizada. Acabamos optando então por trazer uma

pequena quantia em espécie para pagar por produtos e serviços nos primeiros dias e o resto em cheques

de viagem (travellers cheques) da American Express (http://www.americanexpress.com/br/tc/index.html)

em dólar canadense. Esta opção oferece algumas vantagens em relação às outras:

- Segurança: se você for roubado ou perder os cheques, não há problema, basta telefonar imediatamente

para o AmEx que eles cancelam aqueles cheques e lhe enviam outros no mesmo valor em pouco tempo;
- Custo: não há taxas para a emissão dos cheques, só é necessário pagar a cotação no dia da compra.

Clientes dos cartões American Express ainda ganham desconto;
- Validade: os cheques não têm validade, você pode usar quando quiser (mas acredite, eles não vão

durar muito :-) );
- Comodidade: em alguns casos você pode comprar os cheques via telefone/internet e recebê-los em casa

sem custo adicional. No nosso caso compramos com a Bradesco Câmbio e não havia disponibilidade de

cheques em Fortaleza, mas havia em São Paulo. Então fizemos uma transferência bancária com o valor da

compra e pedimos para receber os cheques na loja deles no Aeroporto de Guarulhos quando chegássemos a

Sampa.

Muito bom, mas como tudo na vida, também há desvantagens:

- Os cheques funcionam com duas assinaturas. A primeira deve ser feita no momento do recebimento. Isso

mesmo, você tem que assinar cada cheque assim que recebe, na frente da atendente que lhe entregou!

Como a quantia mínima que um residente permanente deve levar para poder entrar no país são alguns

milhares de dólares e os cheques já vêm com o valor impresso e são sempre em notas "pequenas", de $20,

$50 ou $100, por exemplo, a quantidade de cheques que você vai ter que assinar não será pequena. Se

você tem orgulho da sua escrita e acha que consegue assinar sempre da mesma forma, você vai ver que

após uns 10 minutos assinando sem parar, sua assinatura muda, por mais que você se esforce e seu braço

dói, por mais que você tente ignorar. A outra assinatura do cheque você deve fazer na presença da

pessoa que vai recebê-lo. Isso é para comprovar que o cheque está sendo usado pela mesma pessoa que o

comprou.
- Aceitação: apesar de as empresas que vendem os cheques dizerem que eles são muito bem aceitos nos

estabelecimentos, a coisa não foi bem assim pra nós. Poucos lugares aceitaram e em alguns foi

necessário insistir um pouco e chamar o gerente.

Eu creio que o inconveniente de ter que assinar tantos cheques de uma vez se paga pela tranqüilidade

que você ganha sabendo que não vai perder sua grana caso seja assaltado ou perca os cheques. Quanto

aos problemas de aceitação, você pode ir a diversas agências de bancos no Canadá e trocar seus cheques

por dinheiro vivo sem taxa nenhuma, mesmo sem ter conta bancária aberta. Informe-se sobre isso com a

empresa responsável, caso você compre cheques de viagem.

Falando em conta bancária, essa é outra questão que temos que resolver o mais rápido possível. Nos

primeiros dias após sua chegada num outro país, você provavelmente ainda não vai ter um endereço fixo,

um telefone e nem um emprego, coisas que os bancos costumam exigir para abrir uma conta em seu nome.

Cartão de crédito então, fica mais difícil ainda e ele é necessário pra construir um histórico de

crédito no Canadá, o que no futuro lhe permitirá pedir crédito para financiar um carro ou uma casa.

Tem brasileiro que esperou anos pra conseguir ter cartão de crédito aqui no Canadá.
Pra sorte dos candidatos a novos canadenses, parece que alguém no mercado bancário enxergou nos

imigrantes recém-chegados a oportunidade de fisgar precocemente clientes que no futuro podem lhe

render bons lucros. O ScotiaBank (http://www.scotiabank.com/) criou há pouco tempo uma linha de

serviços para os imigrantes, o StartRight Program (http://www.scotiabank.com/StartRight/index.html).

Pra abrir uma conta com direito a cartão de débito e cartão de crédito com limite de $1000, basta

levar seu documento de landing e seu passaporte. Apenas isto! Nem dinheiro você precisa levar pra

depositar na conta. E isso tudo sem pagar absolutamente nenhuma taxa durante um ano inteiro! Melhor

impossível, só se dessem dinheiro de graça. E de certa forma eles dão! Hehehe. Enquanto no Brasil a

gente pagava uma taxa anual pra ter um cartão de crédito, aqui no Canadá nosso Visa é um tal de

Moneyback. Nesse tipo de cartão nós sempre recebemos de volta uma porcentagem de tudo o que gastamos

com ele. Basta pagar tudo em dia. Essa porcentagem aumenta na medida em que seu consumo aumenta. Na

prática é como se a gente recebesse uma anuidade por usar o cartão.

Dessa forma, graças a dicas que lemos nas listas de discussão sobre brasileiros que imigram para o

Canadá, encontramos o ScotiaBank e menos de uma semana após a nossa chegada já tínhamos uma conta

conjunta num banco canadense e nossos cartões de crédito estavam solicitados. Sem gastar nem um

centavo por isso. Pra facilitar a vida, depositamos todos os travelers cheques nessa conta. Ainda dói

muito ver as nossas economias serem gastas em dobro (ai, ai... porque 1 Real não pode ser igual a 1

Dólar?), mas pelo menos pulamos essa parte de ter dor de cabeça pra abrir conta em banco e conseguir

cartão de crédito.

Sunday, 5 July 2009

Novidades e Festival de Jazz

Olá,


passamos um tempo sem postar nada porque estávamos tentando aproveitar o pouco tempo entre feriados para procurar apartamentos e empregos...


Depois de pouca procura alugamos um apartamento a 2 quarteirões de onde estamos. É bem pequeno mas a vista é simplesmente maravilhosa. Alem disso fica no aqui Plateu Mont Royal, muito mais perto de todas as principais empresas que o Márcio precisa deixar currículos. A gente sublocou o apartamento, mas acabamos indo lá no escritório para assinar contrato. Como ainda não temos empregos e nem histórico de crédito, tivemos que pagar o primeiro e os dois últimos meses de uma vez só.




[caption id="" align="aligncenter" width="410" caption="vista do apartamento"][/caption]


No dia em que decidimos alugar, encontramos uma cômoda abandonada nos armários do prédio. Foi nosso primeiro móvel! Tava novinha! Depois fomos visitar a Lílian e o Diego (um casal de brasileiros que moram aqui perto) e tinham deixado na garagem deles uma mesinha de estudos e um armário de prateleiras. A mesinha esta meio acabada, mas as prateleiras só precisava pregar o forro de novo. Impressionante como as pessoas desperdiçam dinheiro por aqui!


Quinta fomos na Ikea. É o paraíso! Compramos uma mesa com 4 cadeiras por CAD$ 79,00. Muito barato. Compramos um monte de coisas por la. Um móvel para colocar uma TV que ainda não temos, uma escrivaninha para o Márcio, duas luminárias (aqui não tem luz na sala e nos quartos), pratos, panelas, copos, etc.


Depois fomos na Dolarama (tem uma dentro do prédio em que vamos morar) e compramos o resto de coisas que faltava: utensilios de cozinha, lixeiras, saboneteira, panos de prato, etc.


Montar os móveis foi outra saga. Os móveis vêm perfeitamente embalados, cada um com seu manual de instruções para montagem, com todos os parafusos e chaves necessários para montagem. Foi trabalhoso, mas terminamos tudo ontem de tarde. Ufa!!





[caption id="" align="aligncenter" width="300" caption="Palco do show do Stevie Wonder"]Palco do show do Stevie Wonder[/caption]

Essa semana, na terça-feira, começou o festival de Jazz de Montreal. A abertura foi com um show de grátis do Stevie Wonder. Perfeito! O show foi na mesma rua em que alugamos nosso apartamento novo. Bem pertinho! Vimos meio de longe porque a antiga locatária do nosso apartamento nos convidou para ir junto com ela e uns amigos dela. Então fomos antes para a casa dela e depois voltamos para o festival. Como ela e os amigos dela são mais idosos, todos entre 50 e 60 anos, ficamos longe da multidão.  Mas foi super legal! Eles foram embora mais cedo e nós fomos mais para frente perto do final. O cara se garante muito! Canta do mesmo jeito que a gente ouve no CD. Não tem diferença! Perfeito.





[caption id="" align="aligncenter" width="410" caption="Show do Stevie Wonder - LOTADO!"]Show do Stevie Wonder - LOTADO![/caption]

O festival tem sido bem legal. Tem 6 ou 7 palcos espalhados pela Place des Arts, cada um com um tema diferente. E toda noite vários shows diferentes acontecem em cada palco. Ainda não teve uma noite em que não escutamos músicas cantadas em português. Desde bossa nova a Lenine, Djavan e Paulinho Moska... E os Quebecois adoram!


Nós estamos adorando o festival. A Kátia Freitas faria muito sucesso por aqui...


O próximo post vai ser do Márcio.