
Uma das questões que os imigrantes têm que tratar ao vir pro Canadá é como trazer seu suado dinheirinho pras terras do norte. Algumas pessoas abrem conta no banco HSBC, que tem agências tanto no Brasil como no Canadá. Com sua conta aberta no Brasil, você pode pedir para ter uma conta no Canadá, assim você já chega no seu novo país com uma conta bancária aberta, podendo fazer pagamentos, transferências, etc. e me parece que fica mais fácil transferir dinheiro de um país pro outro. Bem prático e conveniente, mas não muito barato. Não quisemos fazer isso porque o custo era muito elevado para nosso orçamento. Também preferimos deixar pra pesquisar in loco as opções de bancos canadenses e o que eles ofereciam. Outra opção (insana!) seria levar todo o dinheiro em espécie. Essa descartamos desde o início, pois ficar passeando por aí com uma porção considerável (ou o total) das suas economias em espécie não me parece uma atitude muito ajuizada. Acabamos optando então por trazer uma pequena quantia em espécie para pagar por produtos e serviços nos primeiros dias e o resto em cheques de viagem (travelers cheques) da American Express em dólar canadense. Esta opção oferece algumas vantagens em relação às outras:
- Segurança: se você for roubado ou perder os cheques, não há problema, basta telefonar imediatamente para o AmEx que eles cancelam aqueles cheques e lhe enviam outros no mesmo valor em pouco tempo;
- Custo: não há taxas para a emissão dos cheques, só é necessário pagar a cotação no dia da compra. Clientes dos cartões American Express ainda ganham desconto;
- Validade: os cheques não têm validade, você pode usar quando quiser (mas acredite, eles não vão durar muito :-) );
- Comodidade: em alguns casos você pode comprar os cheques via telefone/internet e recebê-los em casa sem custo adicional. No nosso caso compramos com a Bradesco Câmbio e não havia disponibilidade de cheques em Fortaleza, mas havia em São Paulo. Então fizemos uma transferência bancária com o valor da compra e pedimos para receber os cheques na loja deles no Aeroporto de Guarulhos quando chegássemos a Sampa.
Muito bom, mas como tudo na vida, também há desvantagens:
- Os cheques funcionam com duas assinaturas. A primeira deve ser feita no momento do recebimento. Isso mesmo, você tem que assinar cada cheque assim que recebe, na frente da atendente que lhe entregou! Como a quantia mínima que um residente permanente deve levar para poder entrar no país são alguns milhares de dólares e os cheques já vêm com o valor impresso e são sempre em notas "pequenas", de $20, $50 ou $100, por exemplo, a quantidade de cheques que você vai ter que assinar não será pequena. Se você tem orgulho da sua escrita e acha que consegue assinar sempre da mesma forma, você vai ver que após uns 10 minutos assinando sem parar, sua assinatura muda, por mais que você se esforce e seu braço dói, por mais que você tente ignorar. A outra assinatura do cheque você deve fazer na presença da pessoa que vai recebê-lo. Isso é para comprovar que o cheque está sendo usado pela mesma pessoa que o comprou.
- Aceitação: apesar de as empresas que vendem os cheques dizerem que eles são muito bem aceitos nos estabelecimentos, a coisa não foi bem assim pra nós. Poucos lugares aceitaram e em alguns foi necessário insistir um pouco e chamar o gerente.
Eu creio que o inconveniente de ter que assinar tantos cheques de uma vez se paga pela tranqüilidade que você ganha sabendo que não vai perder sua grana caso seja assaltado ou perca os cheques. Quanto aos problemas de aceitação, você pode ir a diversas agências de bancos no Canadá e trocar seus cheques por dinheiro vivo sem taxa nenhuma, mesmo sem ter conta bancária aberta. Informe-se sobre isso com a empresa responsável, caso você compre cheques de viagem.
Falando em conta bancária, essa é outra questão que temos que resolver o mais rápido possível. Nos primeiros dias após sua chegada num outro país, você provavelmente ainda não vai ter um endereço fixo, um telefone e nem um emprego, coisas que os bancos costumam exigir para abrir uma conta em seu nome. Cartão de crédito então, fica mais difícil ainda e ele é necessário pra construir um histórico de crédito no Canadá, o que no futuro lhe permitirá pedir crédito para financiar um carro ou uma casa. Tem brasileiro que esperou anos pra conseguir ter cartão de crédito aqui no Canadá.
Pra sorte dos candidatos a novos canadenses, parece que alguém no mercado bancário enxergou nos imigrantes recém-chegados a oportunidade de fisgar precocemente clientes que no futuro podem lhe render bons lucros. O ScotiaBank criou há pouco tempo uma linha de serviços para os imigrantes, o StartRight Program. Pra abrir uma conta com direito a cartão de débito e cartão de crédito com limite de $1000, basta levar seu documento de landing e seu passaporte. Apenas isto! Nem dinheiro você precisa levar pra depositar na conta. E isso tudo sem pagar absolutamente nenhuma taxa durante um ano inteiro! Melhor impossível, só se dessem dinheiro de graça. E de certa forma eles dão! Hehehe. Enquanto no Brasil a gente pagava uma taxa anual pra ter um cartão de crédito, aqui no Canadá nosso Visa é um tal de Moneyback. Nesse tipo de cartão nós sempre recebemos de volta uma porcentagem de tudo o que gastamos com ele. Basta pagar tudo em dia. Essa porcentagem aumenta na medida em que seu consumo aumenta. Na prática é como se a gente recebesse uma anuidade por usar o cartão.
Dessa forma, graças a dicas que lemos nas listas de discussão sobre brasileiros que imigram para o Canadá, encontramos o ScotiaBank e menos de uma semana após a nossa chegada já tínhamos uma conta conjunta num banco canadense e nossos cartões de crédito estavam solicitados. Sem gastar nem um centavo por isso. Pra facilitar a vida, depositamos todos os travelers cheques nessa conta. Ainda dói muito ver as nossas economias serem gastas em dobro (ai, ai... porque 1 Real não pode ser igual a 1 Dólar?), mas pelo menos pulamos essa parte de ter dor de cabeça pra abrir conta em banco e conseguir cartão de crédito.
Uma das questões que os imigrantes têm que tratar ao vir pro Canadá é como trazer seu suadodinheirinho pras terras do norte. Algumas pessoas abrem conta no banco HSBC, que tem agências tanto noBrasil como no Canadá. Com sua conta aberta no Brasil, você pode pedir para ter uma conta no Canadá,
assim você já chega no seu novo país com uma conta bancária aberta, podendo fazer pagamentos,
transferências, etc. e me parece que fica mais fácil transferir dinheiro de um país pro outro. Bem
prático e conveniente, mas não muito barato. Não quisemos fazer isso porque o custo era muito elevado
para nosso orçamento. Também preferimos deixar pra pesquisar in loco as opções de bancos canadenses e
o que eles ofereciam. Outra opção (insana!) seria levar todo o dinheiro em espécie. Essa descartamos
desde o início, pois ficar passeando por aí com uma porção consideravel (ou o total) das suas
economias em espécie não me parece uma atitude muito ajuizada. Acabamos optando então por trazer uma
pequena quantia em espécie para pagar por produtos e serviços nos primeiros dias e o resto em cheques
de viagem (travellers cheques) da American Express (http://www.americanexpress.com/br/tc/index.html)
em dólar canadense. Esta opção oferece algumas vantagens em relação às outras:
- Segurança: se você for roubado ou perder os cheques, não há problema, basta telefonar imediatamente
para o AmEx que eles cancelam aqueles cheques e lhe enviam outros no mesmo valor em pouco tempo;
- Custo: não há taxas para a emissão dos cheques, só é necessário pagar a cotação no dia da compra.
Clientes dos cartões American Express ainda ganham desconto;
- Validade: os cheques não têm validade, você pode usar quando quiser (mas acredite, eles não vão
durar muito :-) );
- Comodidade: em alguns casos você pode comprar os cheques via telefone/internet e recebê-los em casa
sem custo adicional. No nosso caso compramos com a Bradesco Câmbio e não havia disponibilidade de
cheques em Fortaleza, mas havia em São Paulo. Então fizemos uma transferência bancária com o valor da
compra e pedimos para receber os cheques na loja deles no Aeroporto de Guarulhos quando chegássemos a
Sampa.
Muito bom, mas como tudo na vida, também há desvantagens:
- Os cheques funcionam com duas assinaturas. A primeira deve ser feita no momento do recebimento. Isso
mesmo, você tem que assinar cada cheque assim que recebe, na frente da atendente que lhe entregou!
Como a quantia mínima que um residente permanente deve levar para poder entrar no país são alguns
milhares de dólares e os cheques já vêm com o valor impresso e são sempre em notas "pequenas", de $20,
$50 ou $100, por exemplo, a quantidade de cheques que você vai ter que assinar não será pequena. Se
você tem orgulho da sua escrita e acha que consegue assinar sempre da mesma forma, você vai ver que
após uns 10 minutos assinando sem parar, sua assinatura muda, por mais que você se esforce e seu braço
dói, por mais que você tente ignorar. A outra assinatura do cheque você deve fazer na presença da
pessoa que vai recebê-lo. Isso é para comprovar que o cheque está sendo usado pela mesma pessoa que o
comprou.
- Aceitação: apesar de as empresas que vendem os cheques dizerem que eles são muito bem aceitos nos
estabelecimentos, a coisa não foi bem assim pra nós. Poucos lugares aceitaram e em alguns foi
necessário insistir um pouco e chamar o gerente.
Eu creio que o inconveniente de ter que assinar tantos cheques de uma vez se paga pela tranqüilidade
que você ganha sabendo que não vai perder sua grana caso seja assaltado ou perca os cheques. Quanto
aos problemas de aceitação, você pode ir a diversas agências de bancos no Canadá e trocar seus cheques
por dinheiro vivo sem taxa nenhuma, mesmo sem ter conta bancária aberta. Informe-se sobre isso com a
empresa responsável, caso você compre cheques de viagem.
Falando em conta bancária, essa é outra questão que temos que resolver o mais rápido possível. Nos
primeiros dias após sua chegada num outro país, você provavelmente ainda não vai ter um endereço fixo,
um telefone e nem um emprego, coisas que os bancos costumam exigir para abrir uma conta em seu nome.
Cartão de crédito então, fica mais difícil ainda e ele é necessário pra construir um histórico de
crédito no Canadá, o que no futuro lhe permitirá pedir crédito para financiar um carro ou uma casa.
Tem brasileiro que esperou anos pra conseguir ter cartão de crédito aqui no Canadá.
Pra sorte dos candidatos a novos canadenses, parece que alguém no mercado bancário enxergou nos
imigrantes recém-chegados a oportunidade de fisgar precocemente clientes que no futuro podem lhe
render bons lucros. O ScotiaBank (http://www.scotiabank.com/) criou há pouco tempo uma linha de
serviços para os imigrantes, o StartRight Program (http://www.scotiabank.com/StartRight/index.html).
Pra abrir uma conta com direito a cartão de débito e cartão de crédito com limite de $1000, basta
levar seu documento de landing e seu passaporte. Apenas isto! Nem dinheiro você precisa levar pra
depositar na conta. E isso tudo sem pagar absolutamente nenhuma taxa durante um ano inteiro! Melhor
impossível, só se dessem dinheiro de graça. E de certa forma eles dão! Hehehe. Enquanto no Brasil a
gente pagava uma taxa anual pra ter um cartão de crédito, aqui no Canadá nosso Visa é um tal de
Moneyback. Nesse tipo de cartão nós sempre recebemos de volta uma porcentagem de tudo o que gastamos
com ele. Basta pagar tudo em dia. Essa porcentagem aumenta na medida em que seu consumo aumenta. Na
prática é como se a gente recebesse uma anuidade por usar o cartão.
Dessa forma, graças a dicas que lemos nas listas de discussão sobre brasileiros que imigram para o
Canadá, encontramos o ScotiaBank e menos de uma semana após a nossa chegada já tínhamos uma conta
conjunta num banco canadense e nossos cartões de crédito estavam solicitados. Sem gastar nem um
centavo por isso. Pra facilitar a vida, depositamos todos os travelers cheques nessa conta. Ainda dói
muito ver as nossas economias serem gastas em dobro (ai, ai... porque 1 Real não pode ser igual a 1
Dólar?), mas pelo menos pulamos essa parte de ter dor de cabeça pra abrir conta em banco e conseguir
cartão de crédito.