Tuesday, 23 June 2009

Cidade, pessoas e comida.

Como eu já havia dito, a cidade aqui é uma grande mistura. Tem gente de todo tipo: Chineses, Portugueses, Árabes, Russos, Alemães, Japoneses, Brasileiros... Quando a gente desce no elevador já encontra as diferenças. Sempre tem casais falando outra língua. Outro dia tinha um grupo, que parecia ser de Russos, bem animado. De vez em quando a gente encontra uns brasileiros no elevador também. A primeira vez foi engraçado, nós entramos no elevador e dissemos o bom e velho "Bonjour". Eles responderam "Bonjour" e então continuaram a conversa em Português. Teve aquele intervalo de tempo até a gente perceber que eles não estavam falando inglês ou francês! Hehehehe!! Então nós falamos "Ah, são brasileiros!". Conversando com os brasileiros aqui do Hotel descobrimos que eles todos estão aqui há 7 meses, trabalhando no Cirque du Soleil. São músicos, acrobatas e coreógrafos. Muito legal!




[caption id="" align="aligncenter" width="512" caption="Primeiro almoço feito em casa"][/caption]

A comida aqui é bem variada. Tem muito fast food, especialmente o Tim Hortons. Mas no supermercado, dependendo do supermercado, tem muitas frutas, vegetais, orgânicos, etc. De frutas encontramos banana (não achei tão diferente como as pessoas dizem), melão, abacaxi, morango, framboesa, mirtilo, amora, pêssego, nectarina, tangerina, laranja, kiwi etc. De vegetais tem tudo e mais um pouco! As pessoas falam que comer frutas e verduras aqui sai caro, mas não é bem assim. Depende de onde se compra essas coisas... Além disso, não é muito diferente do Brasil.


Uma coisa diferente por aqui é que os mercados são bem diferentes entre si. Não é certeza de encontrar o mesmo produto em qualquer mercado. Os preços também diferem bastante. Esse final de semana fomos no Costco com o Jim e a Aleyne. É um lugar onde tudo é em grande quantidade e sai bem mais barato... Se eu já acho as embalagens gigantes por aqui, imagina nesse lugar!! Para comprar no Costco tem que fazer um cartão fidelidade e paga 50 dólares por ano. Nós não fizemos e juntamos nossas compras com as dos meninos. Pagamos tudo de uma vez e depois calculamos a nossa parte para pagar o Jim. Realmente foi bem mais em conta. Gastamos uns 150 dólares e tenho certeza que não vamos precisar voltar lá tão cedo.


A cidade também é cheia de pequenos cafés, com cadeiras nas calçadas e pessoas conversando no meio da tarde. Tem também aqueles restaurantes no subsolo dos prédios, bem aconchegantes...




[caption id="" align="aligncenter" width="358" caption="Boulevard St. Laurent"][/caption]

Sexta, sábado e domingo, o boulevard St. Laurent (aquele que divide a cidade em anglófona e francófona) foi fechado para carros e as lojas foram para as ruas. A Júlia (prima do Molanda) disse que isso acontece umas 3 vezes durante o verão. Fica muito legal! As lojas colocam os cabides com as roupas na rua, fazem promoções, contratam grupos para tocar durante o evento... E os restaurantes fazem barraquinhas vendendo sanduíches, pizzas, e as vezes suas especialidades, um pouco mais barato que seria normalmente. E todo tipo de pessoa aparece nesse evento. Aqui tem muita gente maluca, viu?

Monday, 22 June 2009

1º dia

Agora que o Márcio fez um apanhado geral sobre as nossas primeiras impressões aqui, vou postar sobre o nosso 1º dia em Montreal...


Assim que chegamos, deixamos o Athos e as malas no hotel e fomos direto tirar nosso SIN (Social Insurance Number). O Jim e a Aleyne nos levaram num lugar bem próximo a casa deles. Eles nos levaram nesse Service Canada Centre na parte Oeste de Montreal que fica no mesmo shopping que tem o cinema de 1 dólar.


De qualquer forma, para quem quer tirar o SIN em outras provícias é só entrar no site do Service Canada. Lá eles tem todas as informações para encontrar o Service Canada Centre mais perto de vocês...


Lá nós fomos atendidos por um imigrante do Haiti (já cidadão) muito engraçado. Ele foi super simpático e disse que não era nossa culpa de não estarmos entendendo o Francês ainda... Ele falou que demora um tempo até os imigrantes se acostumarem com o jeito quebecoise de falar.


Para tirar o Sin só precisamos dos passaportes e dos papéis do landing e voilà: a gente já saiu de lá com os números em mãos...


Quando saímos de lá fomos na Future Shop tentar comprar nosso Notebook. O Jim nos levou em uma perto de lá.


A Future Shop é "Amaizing"! Dá vontade de comprar tudo. Escolhemos o notebook: HP touchsmart TX2. Fomos tentar pagar e tivemos a maravilhosa surpresa de que a Future Shop não aceitava Travellers Cheques. Droga!


Fomos num WalMart lá perto para comprar comida para os primeiros dias...


Chegamos em casa exaustos!! Hehehehehe! Me surpreendi com a quantidade de coisas que fizemos assim que chegamos. Nós dormimos muito pouco num vôo cansativo e desconfortável,m as o fato de estarmos chegando numa sexta nos deu uma força extra porque sabíamos que não poderíamos resolver nada disso no final de semana.

Thursday, 18 June 2009

Primeiras Impressões

Finalmente chegamos ao Canadá! Após pouco mais de um ano de processo de imigração, que por vezes pareceu uma eternidade. Mas o visto de residente permanente no passaporte é só parte da conta. O processo todo custou também uma porção considerável de nossas economias, alguns anos sonhando em morar num lugar melhor do que onde estávamos e muita paciência e força de vontade para esperar esse tempo todo, se preparar, juntar dinheiro, estudar línguas, fazer muita pesquisa e, por fim, largar aos poucos os amigos, a família e a vida confortável e bem encaminhada que já tínhamos no Brasil. É isso aí, não dá pra esperar algo muito diferente disso quando se dá um reboot programado na vida. E as primeiras impressões do novo lar foram muito boas! Como a Tuana já contou, a viagem foi bem cansativa, mas não tivemos problemas. É tanta coisa pra contar que eu nem sei por onde começar. Hehehe... Vamos por partes então. Um resumo geral agora e relatos mais detalhados nos próximos posts.



Montreal - Vista da cobertura do nosso hotel.
Montreal - Vista da cobertura do nosso hotel.

Bem, Montreal é basicamente o que nós já estávamos esperando: uma cidade linda, muito desenvolvida e com um pouco de tudo o que você possa imaginar. Você encontra prédios super modernos ao lado de construções que parecem castelos saídos do interior da europa. Avenidas largas e movimentadas cortadas por ruazinhas arborizadas e aconchegantes cheias de casas antigas de dois andares, um logo abaixo do nível da calçada e outro um pouco acima, como aquelas que já vimos tantas vezes nos filmes. Na rua você encontra pessoas falando inglês, francês, mandarim, espanhol, italiano, português, russo, grego, alemão... Enfim, parece com o Albergue Espanhol
, mas na escala de uma cidade e não de um apartamento, como no filme que leva esse nome. E essas pessoas são de todo o tipo: senhoras de idade, estudantes, homens de negócio, casais gays, mochileiros, turistas (que não conseguem disfarçar), gente mal-encarada, madames com os cachorrinhos, playboys em carros caros, gente louca, artistas de rua, mendigos (sim, aqui também tem), flanelinhas (sim! até agora só vimos um, mas existe), deficientes físicos (bastante independentes, pois a estrutura da cidade ajuda), brasileiros recém-chegados, e por aí vai.

Como não existe pefeição, a gente passou por avenidas um pouco esburacadas, mas nada que chegue nem perto dos rallys que temos no Brasil, como as ruas de Fortaleza no período de chuvas. Também há bastante pichação e a cidade é um pouco mais suja do que eu esperava, mas nada que interfira na qualidade de vida de quem está por aqui. Dizem que o sistema público (e único) de saúde não é lá essas coisas. Há também as diferenças culturais que nos causam muita estranheza, mas não chegam a constituir problemas sérios, como o fato das residências não terem lâmpadas nos tetos das salas, sendo necessário utilizar luminárias ou abajures se você quiser enxergar algo durante a noite na sala de casa.


Isso tudo e o que vou escrever nos próximos posts é apenas a primeira impressão que tive daqui. Posso falar alguma besteira que eu venha a corrigir no futuro, após conhecer melhor essa terra, mas por enquanto foi isso que notei. Por hoje vou ficando por aqui pois já está bem tarde e amanhã tenho que estar inteiro pra continuar a busca por emprego e o reconhecimento do novo território.


Apesar de fazer apenas alguns dias que saímos do Brasil, estou com muitas saudades de todos os nossos amigos e familiares. Ainda bem que existe a tecnologia pra encurtar distâncias e dar a impressão de que vocês estão logo aqui, do outro lado dessa tela de computador e desses alto-falantes. Dá até pra telefonar de vez em quando só pra dar boa noite.


Um abraço a todos!

Monday, 15 June 2009

De Toronto a Montreal.

Chegando em Toronto, fomos buscar as malas. Assim que saimos do aviao, dobramos a direita num corredor. Vamos direto ate o final, descemos uma escada rolante e andamos por um corredor infinito. Parece que nunca vai acabar... No final, ele termina em outra escada rolante.



Nos descemos. Passamos por uns guichets onde olharam nossos passaportes e o papel que nos dao para preencher no aviao. Peguei um a mais porque preenchi errado. Depois coloco a foto dele aqui... Fomos para a imigracao. La, pegamos logo a 1a. fila do lado direito. Ficamos esperando uns 5min e descobrimos que o landing e em outra sala. Tivemos que pegar o corredor a esquerda do caixa e dobrar no 1o. corredor a direita. Fomos os 1os. da fila, e tinha bem pouca gente por la. O rapaz que nos atendeu foi bem simpatico, pediu o passaporte e o documento que foi enviado junto com o passaporte. Perguntou o nosso endereco, preencheu no papel, pediu que assinassemos, tirou a parte original e nos deu a copia. Entao falou  que receberiamos os nossos PR cards nesse endereco em 4 a 5 semanas e que nos deveriamos andar sempre com o passaporte e essa copia do documento que ele nos entregou.


Pegamos as bagagens e fomos tentar pegar os carrinhos, que aqui sao pagos. Como nao conseguimos usar o dinheiro para pagar pelo carrinho (a menor nota que eles aceitam e 5 dolares e nois tinhamos 20 dolares), usamos o American Express. Acabamos ajudando um monte de gente a tirar esses carrinhos da maquina... Custa 2 dolares o carrinho. Quando voce devolve eles no lugar certo, uma maquina te retorna 25 cents.



Pegamos o Athos numa outra esteira separada, logo no lado esquerdo de quem chega nas esteiras. Ele estava todo se tremendo mas estava bem. Quase morro quando o vi la...



Fomos entao pelo caminho das conexoes.


Tinhamos que passar pelo Customs para mostrar o CZI do Athos com o cartao de vacinas. A moca que nos atendeu foi bastante educada. Ela nem olhou o CZI do Athos, so me perguntou a data da antirabica dele e o endereco aqui no Canada. Preencheu uns papeis e me entregou para eu pagar a taxa de CAN$ 31,50. Outro rapaz veio e me perguntou se eu tinha trazido a comida dele. Eu disse que estava na mala. Ele me pediu para abrir a mala e tirar a comida. Ele tirou um bocado da comida, colocou num saco plastico e jogou o resto fora. Disse que era so o suficiente para alilmena-lo de novo agora, mas ele ainda deixou um bocado de comida. O Athos ainda esta comendo da racao que ele deixou... Paguei a taxa no caixa, enquanto o Marcio ficou com o Athos.


Depois seguimos por um corredor ate uma esteira pequena, onde as malas sao despachadas novamente. Perguntei se poderia ficar com o Athos por mais tempo. O rapaz da Air Canada verificou pelo fone e me deu as intrucoes de onde deixa-lo mais tarde... Saimos de la com o Athos e sentamos numas cadeiras logo depois.


Desde a coleta das malas ate entao, estavamos acompanhados de uma senhora que ia para Montreal visitar a filha dela que mora no Canada ha 9 anos (3 em Montreal). Ela e uma senhora muito simpatica que queria companhia para embarcar, ja que era a 1a, vez que ela ia de Toronto para Montreal de aviao (a filha dela sempre pegava ela de carro em Toronto).


Enquanto estavamos sentados eu tirei o Athos da casinha, coloquei o tapete (tipo fralda) no chao  e ele pode fazer um xixizao... Ninguem brigou de eu ter tirado ele da casinha. Ele ficou todo feliz. Brincou com essa senhora. Comeu um pouco de racao e bebeu agua. Nos tres ficamos conversando um pouco e decidimos subir para o embarque (fica no 3o. andar). Tomamos um cafe no Starbucks e fui despachar o Athos no aisle A, depois no setor de cargar grandes. Dessa vez eu fiquei mais tranquila porque era so 1 hora de voo.


Nos fomos para a sala de embarque, para o portao 124 ate a hora de entrar no aviao.


Entramos no aviao direitinho e ficamos esperando. O piloto disse que o voo sairia un  pouco mais cedo hoje. O tempo foi passando, passando, ate que a aeromoca falou que nos teriamos que esperar por uma vistoria porque elas estavam sentindo um cheiro de borracha queimada por volta da poltrona 28 no aviao... A vistoria chegou. O tecnico sentiu o cheiro e nao deixou o aviao decolar. Todo mundo mudou de aeronave. Eu pedi a aeromoca para verificar se o Athos tinha mudade de aviao direitinho. Ela falou pelo radio com o pessoal das cargas e eles disseram que ele estava ok!


Tudo pronto no outro aviao, nos decolamos com exatamente 1 hora de atraso. o Marcio ainda tentou avisar a Aleyne, mas um telefonema de 1 min no orelhao do aeroporto custava 4 dolares...



Chegando em Montreal, fomos para a esteira de bagagem (tambem para o lado direito quando sai do aviao). La pegamos as bagagens e colocamos nos carrinhos (que aqui sao de graca). Enquanto o Marcio esperava as bagagens, eu fui para a ultima esteira do corredor, esperar pelo Athos. Dessa vez ele estava super tranquilo. Deitadinho, quase dormindo...


No terminal de Montreal, e tudo aberto. Quando eu fui pegar o Athos, avistei logo a Aleyne e o Jim. Pegamos as malas e fomos encontrar com eles e com a taxista brasileira que tambem esperava por nos. O Marcio foi com parte das malas com ela, e eu fui com a outra metade das malas e o cachorrinho, junto com a Aleyne e o Jim.


Enfim, 17h depois, chegamos em Montreal.


11 horas...

Bem, continuando a historia, depois que chegamos no aeroporto, as 16h, esperamos o guichet da Air Canada abrir, o que aconteceu as 17h (O guichet fica na Asa D do aeroporto de guarulhos). Enquanto isso, um funcionario da Air Canada nos entregou um papel e os tickets para as malas, que nos deveriamos preencher com nossos nomes, endereco no Brasil e no Canada. Demorei quase a hora inteira para preencher tudo...


O Marcio foi na Policia Federal para ver se precisavamos declarar o dinheiro (ja desconfiavamos que nao) e os eletronicos. So precisamos declarar os Ipods, o resto nao precisou.


Quando o guichet abriu, a fila andou bem rapido. Fomos atendidos por um doce de pessoa (se nao me engano o nome dela era Simone). Todas as malas passaram um pouquinho dos 32kg e uma delas eu desconfio que era maior que os 158 cm da soma da altura+largura+espessura. Todas essas regras das malas, a gente encontra no site da Air Canada. Ela nem pesou nossa bagagem de mao, mas essas estavam tranquilas... Ela pesou o Athos. Eu preenchi um papel com meu nome, endereco no Brasil e no Canada, hora que o Athos comeu e bebeu algum liquido. Entao, ela colocou as etiquetas na casinha dele e disse que nos poderiamos ficar com ele ate 18:30, hora do nosso embarque. Depois do guichet, fomos pagar a passagem do Athos (de frente para o guichet da Air Canada,a gente pega um corredor do lado esquerdo, dobra a direita, e a 1a. porta a esquerda). Pagamos a passagem no CrediCard porque eles nao aceitam debito automatico e nem os travellers checks. Foi R$ 415,00.


Como nao tinhamos feito ainda o nosso cartao de milhas da AirCanada (Aeroplan), e essa viagem so contaria as milhas se fizessemos antes de embarcar, fomos correndo numa LanHouse fazer os nossos cartoes. Tivemos um problema que o meu cartao e o do Marcio sairam com o mesmo numero. Ela acabou colocando as milhas das duas viagens no cartao do Marcio, e eu fiquei sem cartao.


Depois da correria, nos fomos despachar o Athos. Foi a pior parte. Chorei tanto... Nem gosto de lembrar.


Entao fomos comer alguma coisa com o Paul e as primas do Marcio. Acabamos comendo no Mc Donalds porque era o mais perto do embarque internacional e estavamos quase na hora do embarque. Nos comemos bem rapido e fomos para a sala de embarque.


Na sala de embarque, o Marcio foi comprar Alfajors da Havana para a gente levar para a Aleyne porque nao conseguimos comprar o Nescau dela a tempo de embarcar... Acho que nao contei essa historia por e-mail para ninguem: A Aleyne falou com a gente e acertou tudo para ir buscar a gente no aeroporto em Montreal. Nos ficamos super agradecidos e queriamos fazer alguma coisa para retribuir, porque ela iria perder um dia de trabalho, pegar transito, gastar gasolina e paciencia para pegar os matutos no aeroporto. Perguntamos para o Jim se poderiamos fazer alguma coisa por eles, pagar a gasolina, levar alguma encomenda... Ele pediu um pacote de cafe Pilao, que nos compramos no Pao de Acucar perto da casa da Thyenne. A Aleyne depois lembrou do Nescau, mas nao tivemos tempo de comprar. Em Montreal vende um monte de coisa da Nestle, mas o achocolatado que vende aqui e o NesQuick (muito paia!). Entao, voltando a historia para a sala de embarque, compramos Alfajors Havana na esperanca de compensar a ausencia do Nescau.


Ainda na sala de Embarque encontramos o tio do Paulo Benicio, um bom amigo de Fortaleza de quem acabamos nao nos despedindo. O tio do Paulo, que tambem se chama Paulo, e funcionario da Air Canada ha muitos anos e ficou conversando com a gente ate a hora do embarque. Ele mora em SP e nos contou sobre como ele venceu a morte da ultima vez que visitou Fortaleza. Uma pessoa espetacular, que so podia ser tio do Paulo. Temos muita sorte de ter os amigos que temos... O seu Paulo nos acompanhou ate dentro da aeronave, foi muito legal!


No aviao, as poltronas sao tao apertadas quanto no voo domestico. Nos fomos na saida de emergencia, entao tivemos mais espaco para por as pernas. Todos os avisos sao dados em Ingles, Frances e Portugues (de Portugal). Assisti 2 filmes durante a viagem: Watchmen e Coraline. Gostei muito dos dois, mas o Watchmen foi um pouco mais complicado de entender sem as legendas... De resto fiquei sempre ouvindo musicas no Ipod e assistindo Family Guy.



Sempre que pensava no Athinhos no compartimento de bagagem eu comecava a chorar. Chorei o voo quase todo.


O voo foi bem tanquilo, com pouca turbulencia. Chegamos bem cedo em Toronto.



O resto fica para o proximo post...

Fotos de SP, Toronto e Montreal

http://picasaweb.google.ca/tuana.oliveira

Vou ver se consigo colocar as legendas!

Bjos!

Viagem para SP e afins

Oi pessoal,


resolvi que vou postar sobre a peregrinacao para o Canada por partes menores para ter certeza de que nao esquecerei de nada, certo?




  • Vou comecar com a viagem para SP:


A gente chegou no domingo as 11:30 e fomos logo providenciar o CZI do Athos. O CZI (Certificado Zoosanitario Internacional) é o documento necessàrio para que o animal de estimacao possa entrar no Canada. Fomos no Ministério da Agricultura no aeroproto de Guarulhos. Para tirar o CZI é preciso dois documentos: o atestado de saude feito pelo veterinario e o cartao de vacinas com a data da anti-rabica (que deve ter sido dada ha menos de 1 ano) e a assinatura do veterinario. O atestado de saude vale por 3 dias para tirar o CZI. Este vale por 7 dias para entrar no Canada. Nao pude tirar o CZI em Fortaleza porque o meu voo para o Canada nao saiu no mesmo dia da chegada em SP. Foi tudo bem simples. Eu disse que queria o CZI para o Canada, a moca pediu os documentos, endereco no Brasil, endereco no Canada, e em 5 minutos o CZI estava pronto. Uma coisa que eu pedi para ela fazer foi colocar o nome da anti-rabica no CZI para ter certeza de que eu nao teria problemas quando chegasse no Canada (O Leopoldo, cachorrinho do blog quebecoisa, quase voltou por causa disso).


Enquanto isso, o Marcio foi buscar os cheques de viagem e os dolares Canadenses no posto de troca em outro lugar do aeroporto de Guarulhos. Nos ligamos durante a semana e fizemos a reservas dos travellers checks e dos dolares, fizemos o deposito na sexta, e recebemos tudo no domingo. Foi bem pratico.


Pegamos o taxi para a casa da prima do Marcio no bairro Casa Verde. O taxista foi o Edvaldo, que alguns de voces deve conhecer de outras viagens para SP. Ele conseguiu fazer o milagre de colocar as 6 malas, 2 passageiros e o cachorrinho no classico CrossFox vermelho. Lembrei do episodio dos Simpsons que o Homer joga Tetris com a familia e a bagagem no carro...


A Thyenne (prima do Marcio) mora num condominio fechado muito massa. Sao 10 predios cercados por uma calcada cheia de arvores e parques para as criancas brincarem! O Athos adorou. Nem precisamos ir no Ibirapuera...


Vou resumir tudo que a gente fez nessa semana que passamos la. Nao coloquei na ordem certa dos acontecimentos, ok?


A Thyenne tem um pastor de Shelter, a Lady, um pouco ciumenta que no 1o. dia abocanhou o Athos no pescoco. Tirando esse episodio, eles se deram bem. Foi muito legal ficar la. O Paul e a Thyenne foram muito legais e levaram a gente para conhecer Campinas (cidade em que eles moravam antes de SP). Campinas e linda! A Unicamp, mais linda ainda. Tirei muitas fotos de la. E tirei fotos tambem do frango atropelado com alho que nos almocamos. Hehehehehe! Chamam assim porque ele e desossado... Muito gostoso.


Em SP, nao consegui comer meu Frozen Iogourt. Chegamos no Mercadao e o stand do frozen iogourt ja tinha fechado. Fiquei bem triste e acabamos dividindo um pastel de bacalhau com um sanduiche de mortadela. Antes disso nos fomos no museu do Ipiranga, que estava em greve. Mas so a aerea externa valeu o passeio. A gente foi na casa do grito, visitamos os tumulos de D. Pedro I e Maria Antonieta, e passeamos pelos jardins. Tiramos muitas fotos por la...


Fomos num Aquario meio besta. Pagamos 20 reais cada para entrar. Muito caro! Nao valeu a pena, principalmente por causa das criancas das excursoes de colegios. Acho que todas as escolas de SP resolveram ir la no mesmo dia que a gente.


Fomos no Outback mais uma vez!! :) Sem palavras para descrever...


Teve um dia em que nos almocamos no VEGACY, um restaurante vegetariano perto da Paulista que o Ric e a Lua recomendaram da outra viagem para SP. Eu gostei, mas nao achei tao maravilhoso quanto o Ric falou. Acho que nao fomos no melhor dia deles. O bom e que foi bem barato.


Voltamos no Viva Mexico, mas o seu Geraldo estava de folga. Ele ainda falou com o Marcio pelo telefone e lembrou de quando nos fomos la da outra vez...


No dia em que fomos a Campinas, nos pegamos o engarrafamento de 300 km. Ainda bem que pegamos so uma pequena parte dele. O transito em SP realmente acaba com a cidade!


No dia da viagem, fomos para o aeroporto bem cedo. Saimos da casa da Thyenne as 15:30 (4h e meia antes do voo). Chegando la ficamos esperando o guichet da Air Canada abrir. Ele so abre as 17h...


Essa historia continua num proximo post porque preciso voltar para o apartamento aqui...


Desculpem a falta de acentuacao, mas eu ainda nao aprendi a usar o teclado direito.


Um beijo!